segunda-feira, 25 de junho de 2007

Grupo Parlamentar do PSD visitou o Algarve

Uma representação do grupo parlamentar do PSD realizou uma visita de trabalho ao Algarve, nos dias 18 e 19 de Junho. Liderados pelo presidente da direcção parlamentar, Marques Guedes, participaram os deputados Agostinho Branquinho, Zita Seabra, Regina Bastos, Mário Albuquerque, Carlos Miranda, Jorge Tadeu Morgado, Luís Carloto Marques, além, claro, dos deputados do círculo eleitoral de Faro, Mendes Bota e José Pereira da Costa.
Ordenamento do território, Saúde e Pescas foram as três temáticas abordadas pelos deputados sociais-democratas, que constaram do programa da visita.
Em visita ao Laboratório Regional de Saúde Pública no Parque das Cidades, Marques Guedes considerou que “é um edifício fantasma. O laboratório está construído e entregue à Administração Central há 10 meses. Continua fechado porque o Ministério da Saúde não lança concurso, como se não houvesse necessidade”, criticou o líder parlamentar, em conferência de imprensa no Estádio Algarve.
Os deputados estiveram na região a tomar o pulso a uma série de assuntos, entre os quais os serviços de Saúde, concluindo que a política de encerramentos do Governo PS está a fazer “o Algarve viver uma situação complicada”.
O Hospital Central, apesar de promessa eleitoral de José Sócrates e de ter sido considerado projecto prioritário, “continua no papel, sem qualquer indício de obra no terreno”, lembrou o deputado Mendes Bota. Também presente na ocasião, o edil louletano, Seruca Emídio criticou a recente medida governamental que requalificou o Hospital Distrital de Faro em Hospital Central, justificada pela tutela com a “complexidade da actual oferta de cuidados”.
Seruca Emídio lembrou que um Hospital Central necessita de acessibilidades coerentes e de todos os serviços disponíveis, ao invés de uma complexa oferta de serviços, porque muitos ainda só estão disponíveis em Lisboa. As mini jornadas do PSD no Algarve englobaram uma visita ao Centro de Saúde de Albufeira.
Apesar de “bem recebidos, com tudo limpinho, a verdade escondida é outra” disse Mendes Bota. “Encontrámos grávidas à espera de consulta há 3 ou 4 horas sem nada para comer, porque há manifesta falta de médicos, um deficit de 7 ou 8 médicos num centro com 12 mil utentes”, criticou.
Daí que Mendes Bota aproveitou para defender a urgência em implementar o Curso de Medicina na Universidade do Algarve, que não colmatará as necessidades no seu todo, mas será um passo “muitíssimo importante”.

Sem comentários: