terça-feira, 11 de novembro de 2008

PSD Lagoa crítica Governo

O município de Lagoa vai receber 0,02% do total do PIDDAC para a região, ou seja, recebe 20 mil euros de um total de 99 milhões. O PSD de Lagoa reage à situação acusando o Governo de abandonar aquele concelho.
Refira-se que os 20 mil euros do PIDDAC para Lagoa estão destinados à construção do Centro de Saúde do Carvoeiro, cuja a lage base foi construída a expensas do município, custando 45 mil euros.
O PSD Lagoa acusa o Governo de ignorar a necessidade do concelho continuar a investir em infra-estruturas que permitam a modernização, melhorem a qualidade de vida dos residentes e garantam competitividade.
Os social-democratas dizem que o Governo se esqueceu da “construção do Passeio Marítimo de Ferragudo”, “do desassoreamento do Rio Arade”, e que “não existe sinal de aposta real e efectiva na requalificação da EN125”.
Em comunicado o partido remata que o “Governo não se preocupa com Lagoa”, mas que “os autarcas do PSD vão continuar a fazer do concelho um espaço de qualidade”.
in Região-Sul.pt

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mercado Municipal de Lagoa estará como novo no final do ano





A terceira fase de requalificação do edifício centenário vai dar todas as condições de higiene e segurança aos comerciantes. Por enquanto, a Câmara de Lagoa colocou quatro contentores no Largo para que os vendedores não interrompam a sua actividade.
As obras da terceira fase de requalificação do Mercado Municipal de Lagoa já começaram, na semana passada, estando prevista a sua reabertura ao público pouco tempo antes do Natal. Para que os vendedores não sejam prejudicados, a Câmara instalou quatro contentores, no largo para aí funcionar o Mercado de modo provisório, até que os trabalhos no edifício estejam prontos.As obras no secular edifício surgem para dar mais condições de segurança e higiene aos comerciantes e consumidores que utilizam o espaço. «Vamos colocar tudo com sistemas novos, por causa do barulho e para garantir uma maior segurança para os comerciantes. O mercado vai passar a ter melhores condições de higiene», explicou ao «barlavento» José Inácio, presidente da Câmara de Lagoa.Assim, no Mercado Municipal será colocada uma nova cobertura, equipamentos frigoríficos, novas bancadas em mármore, enquanto serão criados espaços mais amplos. «Depois de uma semana de obra, já foi retirado o telhado, assim como os mármores do edifício, para que posteriormente seja substituídos», revelou o autarca lagoense.Quanto à colocação dos contentores provisórios, José Inácio explicou que «a Câmara reuniu-se antes com os comerciantes, para que houvesse concordância e esta foi a melhor solução».A obra, que decorre em três fases, custará à autarquia local cerca de 333 mil euros. «Até aqui, na primeira e segunda fases, foram investidos 128 mil euros, nomeadamente na requalificação dos talhos e sanitários. Agora, na terceira fase, a obra de construção custará 121 mil euros, enquanto a renovação do equipamento custará cerca de 84 mil euros. A intervenção será feita na nave principal», onde se situam as bancas de legumes e frutas e de pescado, revelou. A decisão de requalificar este espaço, em vez de construir um novo equipamento de raiz, deve-se ao facto de o Mercado servir quem vive no centro da cidade de Lagoa. «Ali o mercado serve o aglomerado tradicional. São principalmente os idosos que vivem naquela zona que se deslocam ao Mercado. Este serve também como espaço de convívio e animação, tendo um carácter social», afirmou o autarca.No entanto, José Inácio aponta outra razão pela qual o Mercado Municipal não pode ser transferido para outro local de Lagoa. «Se vamos retirar tudo do centro da cidade, qualquer dia não há zona histórica e o casco tradicional não é mantido».Além do mais, salientou, se fosse construído um novo equipamento, este teria que ficar numa das zonas onde se encontram as grandes superfícies comerciais. «Assim, o mercado passaria a ser quase uma extensão dessas superfícies», justificou ainda o presidente.«Pela antiguidade do monumento, este tem que ser mantido vivo. Se fosse retirado daquela zona, descontextualizava-se o centro. É que o Mercado é um local que tem que ser mantido, para trazer as pessoas para o centro e ser uma ancoragem para o comércio tradicional», concluiu.


in Barlavento-Online.pt - 3 de Novembro de 2008

Banco Alimentar dá nega à JSD

A JSD propôs recolher duas toneladas de alimentos no seu congresso de Novembro. O Banco Alimentar recusou. Isabel Jonet diz que isso teria "reflexos negativos".

Na resposta à JSD, Isabel Jonet alega o carácter "apolítico" do Banco Alimentar, a que preside, para recusar a proposta dos jovens sociais democratas
"Se anuissemos, isso acabaria por ter reflexos muito negativos", afirma Isabel Jonet, presidente da Federação dos Bancos Alimentares, no mail que hoje enviou à direcção da Juventude Social Democrata (JSD) a justificar porque é que não aceita a proposta que a 'Jota' lhe fez de aproveitar o seu congresso para recolher duas toneladas de alimentos.

Os jovens sociais-democratas reunem-se em Penafiel, a 29 e 30 de Novembro, e propunham-se pedir a cada um dos congressistas inscritos para levar dois quilos de bens alimentares. A ideia era doá-los ao Banco Alimentar a troco da sua presença no congresso.

A proposta foi feita à direcção do Banco Alimentar no Porto, que logo alegou o carácter "apolítico" daquela organização para recusar. Mas a direcção da JSD ainda fez diligências junto de Isabel Jonet, solicitando mesmo a ajuda de militantes do partido que colaboram com o banco, mas sem sucesso.

No mail que hoje de manhã enviou à direcção da Juventude Social-Democrata, Jonet diz que a organização a que preside se rege "princípios orientadores bastante restritivos" e lembra que o Banco Alimentar apenas pode interpelar o público nos supermercados duas vezes por ano e, eventualmente, mais uma vez, para pedir apoio financeiro.

E acrescenta na mesma nota que se os militantes da 'Jota' se quiserem associar à próxima iniciativa do Banco, que decorre precisamente no dia do congresso, serão bem vindos.
À direcção da JSD estão, entretanto, a chegar vários mails de outras organizações de apoio a carenciados - como O Coração Cidade e a Lágrima Humana - que se mostram disponíveis para se associarem ao congresso e aproveitarem a recolha de alimentos recusada pelo Banco Alimentar.
A direcção da JSD decidiu realizar também, no local do encontro, uma acção de recolha de medula.

in EXPRESSO.pt - 3 de Nov de 2008