quarta-feira, 1 de junho de 2011

PSD Algarve teme repercussões no Turismo face à falta de segurança

A Comissão Política Distrital do PSD Algarve, reagindo a mais uma morte violenta de um turista na região, alerta para o clima de insegurança provocado pela escassez de policiamento no Distrito que poderá colocar em causa este destino turístico procurado por inúmeros estrangeiros.

Para a distrital esta situação é insustentável e se não for rapidamente resolvida trará danos para a imagem da região, sobretudo a nível internacional, com as consequências que provocará à principal fonte de receitas do Algarve. Mais grave é a falta de respostas das autoridades locais e nacionais para a resolução do problema.

O PSD Algarve está, por isso, solidário com os autarcas do distrito que sofrem diariamente com a falta de segurança sentida, nomeadamente com Desidério Silva que, face à mais recente morte no seu concelho, apelou ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para um aumento do efectivo policial, tendo recebido como resposta as estatísticas oficiais.

“É vergonhoso que este clima de insegurança continue a viver-se na região, sem aumento visível do efectivo policial no Algarve. Está a dar-se mais uma machadada no turismo algarvio e as autoridades oficiais olham para o lado e fazem de conta que nada acontece. O turismo é uma actividade muito sensível a estas situações e não podemos continuar a viver como se nada acontecesse”, acusa Luís Gomes, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD Algarve.

“Face a este aumento de criminalidade violenta na região, que medidas já desencadearam as autoridades responsáveis pela segurança no Algarve? O que faz o Governo, nomeadamente o Sr. Secretario de Estado do Turismo para minorar os impactos destas noticias nos mercados emissores de turistas para o Algarve?”, questiona Luís Gomes.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Terramoto de desemprego atinge o Algarve pela mão de José Sócrates

Não é um terramoto real mas não temos dúvidas de que a notícia do dia 18 de Maio de 2011 caiu junto dos Algarvios e especialmente dos jovens Algarvios, é dramática e caiu como um autêntico terramoto nas suas vidas: A região regista a pior taxa de desemprego da nossa história democrática. A notícia ainda mais se agrava se falarmos especialmente dos jovens.


O Algarve é a região de Portugal com a maior taxa de desemprego, estima-se que 17 em cada 100 pessoas não tenham emprego na região. Se falarmos nos jovens com menos de 24 anos o drama é bem maior: cerca de 30 jovens em cada 100 não tem emprego. É o maior drama social que esta região já viveu desde o 25 de Abril 1974.


Este é o resultado do falhanço das políticas económicas e sociais empregadas no nosso País e na nossa região nos últimos 16 anos (13 anos de governação do PS). Esta é a comprovação clara de que José Sócrates não vive no mesmo Portugal que os milhares de jovens desempregados que todos os dias desesperam numa luta desenfreada de envio de currículos e de correria entre entrevistas das emprego quando raramente as conseguem.


E quando já tudo parecia ter acontecido, o surreal volta a acontecer. José Sócrates, responsável pelo afundar de Portugal, sobre estes número apenas tem a dizer que “são o resultado da nova metodologia do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da crise internacional.” Dele não se esperava um pedido de desculpas nem um reconhecer dos seus falhanços políticos, já todo o País sabe que é incapaz de o fazer por falta de carácter e humildade, no entanto nem uma palavra de esperança soube lançar aos milhares de jovens que hoje apenas vêem esperança fora de Portugal.


Para Bruno Inácio, Presidente da JSD/Algarve “este é um drama de que o governo está completamente alheado. José Sócrates e os seus camaradas não têm a noção do estado de desespero com que milhares de jovens, especialmente no Algarve, vivem diariamente. Não podemos continuar a ser governados a quem nos conduziu a este estado lastimoso. No dia 05 de Junho, os Algarvios vão punir severamente José Sócrates e o Partido Socialista e vão escolher uma alternativa séria, frontal e realmente empenhada em resolver os problemas de Portugal”.


Porque a JSD é uma estrutura responsável, apresenta-se à juventude portuguesa com propostas claras, sérias e objectivas para ajudar a combater este flagelo.


1. Novo tipo de contrato de trabalho qualificado
Visa os jovens trabalhadores licenciados ou com qualificações equivalentes. A remuneração mensal deverá ser igual a, pelo menos, duas vezes o ordenado mínimo nacional e existirá um contrato sem termo, com período experimental alargado. Ao contrário do que sucede actualmente, o trabalhador terá direito a subsídio de desemprego, garantindo maior segurança no despedimento.


2. Regime de estágios majorados fiscalmente
Os estágios devem ser remunerados mas majorados fiscalmente como custos proporcionais de 120-150% em função do custo suportado pela empresa e da afectação do colaborador aos quadros da empresa.


3. Contratação após término de estágios profissionais
Propõe-se a atribuição de um subsídio em regime de phasing-out à contratação sem termo de jovens, após estes terminarem o estágio profissional. Desta forma, facilita-se a contratação por parte de empresas e estimula-se a independência financeira do jovem trabalhador.


4. Programa Erasmus Export
Esta medida pretende criar uma Bolsa de Estudantes Erasmus disponível para as empresas criarem laços locais. Pretende-se agregar o Programa Erasmus às empresas exportadoras, empresas com Investimento Directo no Estrangeiro, associações comerciais ou institutos públicos com representatividade internacional.


5. Programa INOV Embassy
Propõe-se assim o Programa INOV Embassy, destinado a jovens com formação superior (por ex: economia, gestão, relações internacionais, marketing, engenharia) que seriam colocados nas embaixadas portuguesas a trabalhar nas seguintes áreas:
• Focalização no acompanhamento das empresas nas reuniões a realizar com potenciais clientes nos mercados locais;
• Representação dos embaixadores nas reuniões comerciais de empresas portuguesas que pretendem exportar ou estabelecer nos mercados de destino;
• Estabelecimento de um network profícuo para as empresas portuguesas.

6. Programa de Intercâmbio Europeu na Administração Pública
Propõe-se o desenvolvimento de uma rede europeia para o intercâmbio de jovens, permitindo-lhes serem acolhidos, durante um período de tempo a definir, por outros Estados-Membros nas suas Administrações Públicas. O Estado Português permite assim a aquisição de novas competências, a exposição às boas práticas de outros países, a sistemas diferentes de administração pública e também a culturas locais e organizacionais diferentes.


7. Rede "Portugal Global"
Com o objectivo de potenciar a globalização, valorizar Portugal e proporcionar novas oportunidades de emprego, propõe-se a criação de uma Rede de jovens emigrantes portugueses no estrangeiro, que acompanhe o seu percurso e estimule o intercâmbio e a proximidade entre emigrantes portugueses, assim como a sua ligação efectiva e produtiva ao País e às suas comunidades de origem.

A Comissão Politica Regional da JSD/Algarve

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Passos Coelho no Algarve

Os candidatos do PSD/Algarve receberam ontem o apoio expresso do líder do partido, Pedro Passos Coelho, que visitou a região, tendo jantado com mais de mil e duzentos apoiantes em Albufeira, incluindo os nove presidentes de câmara social democratas. Um jantar/comício onde deixou bem claro a necessidade da concretização do Hospital Central do Algarve, um desejo antigo dos algarvios.

A manhã começou com uma visita ao mercado de Quarteira, onde – e apesar da chuva intensa que ontem de manhã assolou o Algarve – Pedro Passos Coelho foi recebido por uma multidão de apoiantes do PSD. Mendes Bota, cabeça-de-lista do partido e os restantes candidatos do PSD acompanharam o líder do partido pelo mercado, contactando com os feirantes presentes, ouvindo os seus problemas e preocupações.

O destino seguinte foi Faro e a Santa Casa da Misericórdia local, onde Pedro Passos Coelho discursou e deixou vincada a necessidade do Estado ter uma atitude diferente para com estas instituições, permitindo o apoio a mais pessoas carenciadas. De manhã, a comitiva do PSD passou ainda pelo Refúgio Aboim Ascenção, onde conheceu a realidade desta instituição de emergência infantil, e onde o líder do PSD se comprometeu a criar uma rede nacional de apoio a crianças em situação de risco.

E se, ao almoço, em Castro Marim, Pedro Passos Coelho contactou a economia rural algarvia e a sua agricultura, à tarde, já em Portimão, e a bordo de uma embarcação ancorada no Rio Arade, o tema foi a economia do mar. Perante dezenas de pescadores, o líder do PSD criticou o Governo por desinvestir na agricultura e nas pescas. “Não sei se por achar que não dava muitos votos ou por desprezo por estas actividades”, frisou Passos Coelho. Considerando o novo regime contributivo para estes profissionais “extremamente desfavorável”, o líder do PSD comprometeu-se a “discutir com total transparência” a alteração da situação.

Tal como Mendes Bota tem vindo a criticar ao longo da pré-campanha, Pedro Passos Coelho considerou também “absolutamente inaceitável” a situação vivida por todos os que não conseguem licenciar os investimentos que querem fazer no Algarve. “Temos de simplificar”, defendeu, alertando no entanto para que tal não é sinónimo de “menos rigor”. “São projectos que estão nas gavetas da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional”, acrescentou Mendes Bota.

No jantar/comício realizado no Hotel Montechoro, em Albufeira, Mendes Bota fez a sala vibrar quando se referiu a José Sócrates como o “cangalheiro da nação”. O cabeça-de-lista do PSD Algarve comparou ainda o primeiro-ministro a um motorista de autocarro que já teve vários acidentes. “Entravam noutro autocarro com o mesmo condutor?”, questionou Mendes Bota, que apresentou a candidatura do Algarve à experiência-piloto de regionalização proposta por Passos Coelho..

O líder do PSD, cujo discurso encerrou o jantar/comício, defendeu a importância da concretização do projecto do Hospital Central do Algarve, “uma unidade fundamental para o Algarve e para o País”. O líder do PSD fez questão ainda de mostrar aos algarvios que não anda a “fazer arranjinhos de poder”. “Só serei primeiro-ministro se ganhar as eleições”, afirmou. “Ou José Sócrates ou eu. Quem quiser mudar Portugal sabe hoje em quem votar”, concluiu.

Fonte: Gabinete de Campanha Legislativas 2011 do PSD Algarve
Foto: Algarvephotopress / Global Imagens


sábado, 14 de maio de 2011

João Duque dá conferência em Lagoa - "Emprego no Algarve, Que solução?"


A Comissão Política Distrital do PSD / Algarve vai realizar uma conferência intitulada “Emprego no Algarve, Que solução?”, que irá ter lugar no próximo dia 17 de maio, pelas 21:30 horas, no Auditório Municipal de Lagoa.

O orador será João Duque, professor catedrático e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Licenciou-se em Organização e Gestão de Empresas pelo ISEG, Universidade Técnica de Lisboa em 1984, obteve o grau de doutor em 1994 pela Manchester Business School com a tese "The Meaning of Implied Volatility in Pricing Stock Options Traded in Options Markets", e em 2009 tomou posse como Presidente do ISEG.

Para além das actividades académicas, João Luís Correia Duque também escreve a coluna Confusion de confusiones no Expresso, uma outra coluna para o Diário Económico e é um dos membros do painel permanente do programa Plano Inclinado no canal de televisão português SIC Notícias.

Na conferência irão estar presentes o presidente da Comissão Política de Secção de Lagoa, Joaquim Cabrita, o presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Algarve, Luis Gomes, o secretário Geral dos TSD, Pedro Roque e o cabeça de lista dos candidatos a deputados pelo PSD do Algarve, Mendes Bota.

A razão do tema escolhido para esta conferência, baseia-se na grave situação em que o Algarve se encontrava (no último trimestre de 2010), a região do país onde o desemprego tinha a maior taxa (14,8%), "não podendo por isso o PSD deixar passar este período eleitoral, sem discutir este grave problema para os algarvios, e apontar soluções"

ESPAMOL pinta torre com Operação Lágrimas Negras



A pintura da base desta torre marcou o culminar da Operação Lágrimas Negras, o primeiro tema do Projeto Regional de Educação Ambiental pela Arte (PREAA), da Direção Regional de Educação do Algarve, que começou há dez anos.

A imagem que agora dá cor à torre de VTS pretende mostrar as consequências de uma maré negra no mar, se um petroleiro derramar acidentalmente matéria poluente, explicou o grafitter Bamby ao barlavento.online.

Na cerimónia que decorreu na tarde de ontem, participaram representantes das entidades que colaboraram no projeto e alunos das Escolas EB 2,3 e Secundárias do Algarve que, em conjunto com especialistas da arte de grafitti, decoraram a torre com imagens alusivas ao tema do projeto.

Para Helena Tapadinhas, coordenadora do programa PREAA, este projeto intitulado «Operação Lágrimas Negras» foi muito importante, pois conseguiu colocar «uma região inteira a pedir a diminuição do risco de uma maré negra no Algarve, através da colocação de Sistemas de Controlo de Tráfego Marítimo (VTS) e do afastamento dos corredores marítimos de navegação, de 5 para 20 milhas náuticas, ao largo do Cabo de S. Vicente».

É que este programa teve como objetivo principal, através do teatro, da música, da dança e da expressão plástica, sensibilizar a população algarvia, e os políticos em particular, para o elevado risco de uma maré negra no Algarve, como consequência direta do intenso tráfego marítimo de transporte de petróleo e seus derivados junto à costa, mais propriamente perto do Cabo de S. Vicente.

A «Operação Lágrimas Negras» envolveu, há 10 anos, professores e alunos de todo o Algarve, tendo as escolas realizado uma petição pública que foi entregue por Daniela Luz, aluna da Escola EB 2.3 Jacinto Correia, de Lagoa, como representante dos alunos do Algarve, ao presidente da Assembleia da Republica, em 5 de junho de 2000.

O resultado de todo este envolvimento materializou-se com a colocação de Sistemas de Controlo de Tráfego Marítimo (VTS) e o afastamento dos corredores marítimos de navegação, de 5 para 20 milhas náuticas, ao largo do Cabo de S. Vicente.

Para Luís Correia, diretor regional de Educação do Algarve, «a educação faz-se com a formação integral dos indivíduos, que também passa por ensinar e educar para outras causas», além das disciplinas normais.

O PREAA, segundo o diretor regional, tem sido um bom exemplo de que «a cidadania e ambiente são fundamentais para formar cidadãos mais conscientes».

Para que a Torre de VTS pudesse ser pintada pelos artistas do grafitti, a Direção Regional de Educação teve que pedir autorização à Marinha Portuguesa, responsável pela estrutura.

in Barlavento Online